sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Temores

O vírus Influenza A (H1N1), mais comumente chamada gripe A está alterando a rotina, modificando programas e as relações interpessoais. No Rio Grande do Sul, a Secretaria de Saúde do Estado recomendou a suspensão do reinicio das aulas para o 2º semestre, as escolas estaduais aderiram. E, os municípios, alguns sim e outros não. Em Novo Hamburgo, as aulas foram suspensas após uma reunião na Câmara de Vereadores, entre representantes das apemens, equipes diretivas e Poder Público. A Secretaria de Educação e Secretaria de Saúde estão subsidiando as escolas com material elucidativo, com o intuito de informar as comunidades escolares e preparar o retorno das crianças às escolas. Inúmeras ações estão sendo protagonizadas, com vistas a prevenção. Como diz a Scretária de Saúde Clarita, "é tempo de cuidarmos uns dos outros". Os diferentes meios midiáticos abordam este tema. Ao tencionar escrever, também fui impulsionada a refletir sobre a gripe. Contudo, é importante que estejamos atentos a outros problemas que estão interferindo e ocorrendo no nosso cotidiano e, que vitimam muitas pessoas. Que as ações de prevenção sejam satisfatórias na detenção da gripe. Beijos no coração, Maria Ester do Nascimento.

sábado, 11 de julho de 2009

Louvor

Entre tantas palavras que fazem parte de nosso cotidiano há uma que remete a adoração a Deus. Louvá-lo é a expressão da alma em reconhecimento a todos os benefícios que recebemos.
Pelo sol, pelas estrelas.
Pelo dia, pela noite.
Pela presença.
Pela harmonia
Pela caminhada.
Pelos caminhantes na estrada.
Pelo sorriso.
Pela amizade que nos ampara.
Pela esperança que nos acalenta.
Pela crença, respeitando os descrentes.
Louvar ao Deus do universo.
Das mais distintas maneiras a própria natureza o enaltece.
Em 10 de julho, na Fenac em Novo Hamburgo, o cantor Lázaro e Banda animou a noite hamburguense com belíssimos louvores. Estive lá, o agito foi grande, mas como diz meu sobrinho Josyas "é festa pra Jesus". Muito ritmo, muito balanço, é a música gospel baiana invadindo o sul. Um fortíssimo abraço a todos e a todas, Maria Ester Martins do Nascimento.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Tudo tem o seu tempo determinado

Ao reportar-me novamente a este tempo parece ser repetitivo, mas no momento o mesmo é um acalento. Neste tempo... há tempo de sorrir e tempo de chorar. Tempo de chegar e tempo de partir. Estou num tempo de chorar a dor de uma partida. Quando falo chorar é chorar mesmo, mas mesmo neste tempo é tempo de agradecer. Agradecer ao senhor do tempo por ter nos dado um tempo para compartilhar, aprender, viver com uma mãe tão bondosa. Também é tempo de agradecer ao carinho, abraços, telefonemas, e-mail's, scraps de amigos e amigas, distantes ou próximos, conhecidos ou desconhecidos, que tem demonstrado afeição e carinho neste momento. É bom perceber que não estamos sós, principalmente o aconchego da família. Aproveitamos o nosso tempo HOJE, o amanhã ninguém conhece. Beijos no coração, Maria Ester do Nascimento.

domingo, 19 de abril de 2009

Voar

Inúmeras vezes no nosso dia-a-dia deparamo-nos com esta expressão "estar com os pés no chão", para justificar alguma ação que venhamos a tomar. Pois bem, num destes dias, ouvi-a de um amigo, ao justificar um posicionamento. Diante de sua fala que nos é comum, eu mesma já a fiz inúmeras vezes. Mas, neste momento dei-me conta de que há momentos que devemos esquecê-la ou melhor romper com alguns paradigmas. Ou seja, há momentos que devemos tirar os pés do chão, sair do lugar, voar. Para voar, alcançar as alturas, faz-se necessário desprendermo-nos de lugares, de situações, de comodismos. Tirar os pés do chão é arriscar-se ao novo, é estar suscetível a novas descobertas, com vistas a novos rumos a tomar. Somos capazes, voar é necessário. Quedas podem acontecer, mas mais do que isto é a certeza de que podemos levantar e recomeçar tudo novamente. A todos e todas que me dão o privilégio de compartilhar os meus textos neste espaço, muito obrigada. Beijos no coração, Maria Ester do Nascimento.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

É Possível!

"Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo à sombra do onipotente descansará". Salmos 91.1
No nosso dia-a-dia, deparamo-nos inúmeras vezes com situações adversas, dificílimas. Momentos de solidão, introspecção, confinamento interior. Mas seja, qual for o momento pelo qual estejamos passando há um amigo mais chegado que um irmão, Jesus, com Ele podemos contar. Seja Ele a presença constante em nossa vida. A todos e todas uma maravilhosa semana, com muita disposição para enfrentarmos os desafios diários. Beijos no coração, Maria Ester do Nascimento.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

As Palavras tem Poder!

Jhonatan Nascimento da Costa, em 03/01/97, na minha formatura em Jornalismo, cantando a canção gospel "Celebrai a Cristo"
Grupo Gospel "Schalon" de Estância Velha, à frente na esquerda, meu sobrinho Jhonatan Nascimento da Costa.

As palavras tem um poder muito maior do que você imagina!


"Pela fé ... Isaque abençoou a Jacó e Esaú, acerca de cousas que ainda estavam para vir".Hebreus 11:20)


Os textos anteriores fazem parte da reflexão do livro "Benção e Maldição", de Jorge Linhares. Estou na metade da leitura do mesmo, deliciando-me. Quando lemos temos a oportunidade de contextualizar com vivências cotidianas que nos remetem a confirmar as palavras do autor. A nossa família está intimamente ligada a musicalidade, meu pai músico da brigada, maestro de corais gospel, desnecessário dizer que o nosso ambiente foi constituído desta musicalidade. Quando meu primeiro sobrinho nasceu, um dos primeiros presentes dados por minha mãe foi uma gaitinha, microfones, enfim,...um incentivo a um talento que posteriormente começou a manifestar-se. Com a idade de 3 anos, na minha formatura em Jornalismo cantou para uma multidão em torno de 800 pessoas, acompanhado de playback. Hoje passados alguns anos, temos o privilégio de vê-lo participando de grupos de louvor gospel. Ao finalizar esta pequena reflexão trago novamente à tona parte do livro que estou lendo que diz: "Foi pela palavra que Deus criou a terra, o firmamento, os animais, as aves, as plantas, o homem. Disse Deus: "Haja". E "houve".
Nós também temos o poder de trazer à existência muita coisa boa, através de nossas palavras.
Aos que me prestigiaram lendo este pequeno texto minhas palavras de bençãos pra nós: Vida, saúde, prosperidade e partilha com o outro nas ações coletivas que remetam a construção de uma sociedade mais fraterna, igualitária e justa. Beijos no coração, Maria Ester do Nascimento.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Inovar é preciso, ... diria mais: necessário.

Imagens de oficinas protagonizadas por integrantes da culutra Hip Hop, na Escola Arnaldo Reinhardt, em NH:
Alex e Negro Jerso, em 2007


Grafiteiro Ice, em 2008

Mc Tamborero, em 2008

Will e Tamborero e o Dj Dn' Jay, em 2007



Quem me conhece sabe o quanto detesto mesmice. Estar constantemente incorporando novas experiências, criando novos projetos, repensando o que faço, faz parte de mim. E, bem diz o ditado "nada se faz sozinho". Ao longo da vida tenho sido agraciada com a presença de muitas pessoas que tem sido parceitos nos projetos que desenvolvo, a estas tenho uma profunda gratidão. Enumerar todas, rsrsrs, abusaria mais uma vez, propondo um texto longo. Vou deter-me hoje em mencionar um grupo de meninos sonhadores que fazem parte da minha caminhada por longos anos. Conheci-os em 1996, no Schopping de NH, ainda adolescentes, mas cheios de atitude, participantes da cultura Hip Hop. Numa abordagem de um sábado à tarde ouvi com entusiasmo as falas de Tamborero, Dn'Jay e Mano Cascata. Nesta ocasião fazia o meu trabalho de conclusão que versava sobre "O papel do negro nos meios de comunicação". Na época minha orientadora professora Drª Denise Cogo, sugeriu-me fazer uma abordagem com adolescentes negros e brancos para identificar como era a recepção dos mesmo diante do enfoque da pesquisa. Atualmente, os meninos entrevistados fazem parte do grupo de rap Preconceito Zero. Novos integrantes vieram somar a estes meninos o grafiteiro Ice(2006), e o MC Will(2005), desde 2005 conto com esta turma nos projetos que realizo nas escolas por onde atuei. E, no ano 2007 2 2008 também tivemos a participação dos meninos da Vila Iguaçu: Negro Jeso, Danter e Alex. Esta meninada tem sido muito importante como parceiros na difusão da cultura Hip Hop. Sempre tive a preocupação de que as crianças e os adolescentes incorporem uma cultura desconhecendo sua história, ou seja destituída do seu significado. Para tanto, a presença destes parceiros é fundamental para transmitir este conhecimento, tenho aprendido muito nas oficinas que são ministradas. E, como professora tenho colhido frutos destes trabalhos, sou fã de carteirinha da cultura Hip Hop e, destes meninos. Como diz Tamborero "o hip hop não é salvador da pátria", idéia que compactuo, contudo as discussões que o mesmo remete, no que diz respeito as questões dos espaços sociais faz a diferença, ao propiciar criticidade, movimentação, novas perspectivas, resistência por meio das letras de rap construída ou das idéias repassadas no grafite. Uma homenagem muito especial a estes meninos e a toda a meninada que faz da cultura Hip Hop sua inserção social de forma positiva. Salve os manos e as minas. Beijos no coração, Maria Ester do Nascimento.

Marcas.......

Regência do Coral Jovem Louvores ao Rei, em NH, em 2003.
Na minha trajetória de vida, nos diferentes espaços sociais que tenho feito parte, na área profissional, social, enfim.... conduzo-me de uma forma que imprimo minha presença por reflexões. Estas levam-me a refletir sobre o contexto que estou vivenciando, bem como, tem a pretensão de suscitar naqueles que caminham comigo algumas reflexões. Sempre agi assim, quando era professora da EBD(Escola Bíblica Dominical), conselheira tutelar, regente de coral e coordenadora de programa de rádio e hoje atuando como professora de séries iniciais. Passado algum tempo comecei a dar-me conta que estas palavras que formam textos, mensagens, meditações, foram geradas ao longo da minha vida por muitas presenças significativas. Meu avó paterno Lourenço Mariano do Nascimento, que com muito carinho realçava as minhas proezas de infância, referindo-me sempre palavras de bençãos. Embora o pouco tempo de convívio que tivemos pois deixou-nos muito cedo, guardo na memória o seu olhar altivo e seu porte esguio. Meu pai Natálio do Nascimento e minha mãe Nadir do Nascimento, pelo carinho, pelas palavras de auto-estima, pelos ensinamentos na moldura do meu caráter e incentivo na persistência ante os obstáculos. Ao olhar para trás avisto muralhas que transportamos. Minhas irmãs Marta, Mári, Magda, Marilda e irmão Manassés pelo companheirismo de todas as horas, amo-os muito, minha cunhada Elaine, meu cunhado Claudiomir e meus sobrinhos Jhonatan, Josyas e Jéssica(nossa posteridade, dã0-nos orgulho pela atitude da turminha); meu carinho especial aos manos paternos, Héber, Queila e Ageu. Minhas amigas Síria e Valdete de Montenegro, companheiras de oração; meus amigos Daniel e Carlos, de Montenegro, parceiros de sonhos. Minha primeira professora da EBD, Eunice Kael, por sua dedicação a nós. Lembro-me que nas épocas natalinas, quando não estava tocando seu violino, às vezes cochilava nos cultos em decorrência dos preparativos: pacotinhos de bolachas, escritas dos textos para serem decorados. Meu pastor da infância Jerônimo Kael, que através das ações ensinou-nos a partilhar nas ceias de amor, nas roupas e alimentos que distribuia entre a comunidade. Aos pastores Váldemar Ramão, pela forma alegre com que transmitia-nos os sermões; Luiz Antonio(mesmo à distância), pelo amor pelas almas, por sua oratória, pelo legado que nos deixou "não parem, orem mais, jejuem mais"; Laurentino, por ter humanizado aos meus olhos a figura de pastor; Vítor Pires, pelo ensino; Almerindo Melo da Costa, pelo zelo e Salvador Portes por sempre distinguir-me, valorizando minha formação . Evangelista Cláudio Boherer e família, amigos na concepção da palavra. No período de escola guardo a grafia desenhada do professor Moacir da Escola Cel. Januário Corrêa, em Montenegro que a cada aula imprimia em nossos cadernos esta mensagem "Lutar é vencer! Parar é morrer"! Nosso Mestre Professor Pedro Pinto, que com radicais gregos e latinos dava o tom das aulas de português na Escola A. J. Renner em Montenegro. Nas aulas imperava um silêncio total, que era cortado pelo seu caminhar forte quando deslocava-se na sala. A nós referia-se: "senhorita" e "jovem". Professora Ledir(penso que é este o nome), professora de Inglês da Escola São João em Montenegro. Hoje quando dou questionários aos grupos que atuo estou repassando a minha primeira escrita que desnundou-me numa aula que não dominava e nem gostava(inglês). Mas ao entregar aquele material, que foram vários questinonamentos, fui chamada com carinho pela professora para refletir sobre o que eu havia escrito, escrita com o coração. Com certeza há muitas outras pessoas que poderia mencionar que deixaram-me marcas por seus olhares, suas falas. Curso de jornalismo na Unisinos, professor de teatro Bira, por sua postura ética ao abordar temáticas que remetiam a diversidade. No pós Richard Serraria e por contribuirem para desmitificar o medo que eu tinha em utilizar os recursos da internet e fazer o bom uso dos mesmos(a criação do blog "Sala de Aula: espaços de múltiplas vivências", tem sido uma experiência maravilhosa) . Também colegas e amigas, citar nomes pode ser complicado, mas vou aventurar-me mencionar alguns: Cleves Pinto, diretora da Emei Peter Pan e a coordenadora Anita Scheffel, pelo incentivo na construção do meu primeiro projeto "Projeto Música"; Anelise Bonato, minha companheira de caminhadas nos quilombos; Lenira Brisch, por seu olhar, seu incentivo, sua amizade; Marcelo Mateus, pela parceria e acolhimento no projeto que foi protagonista e fez a diferença na minha incursão no Ensino Fundamental; Alexandra Scherer, pela compreensão, pelos abraços que me animaram no período de estudo no pós(2 turmas, sendo uma de inclusão, aulas e trabalho de conclusão, não foi moleza); Daniela Medeiros, por instigar-me a estudar, dividindo comigo suas experiências, suas aprendizagens; Shanna Bortolotto, pelo carinho, partilha; Jozilda , pela confiança; diretora Salete pelo acolhimento na escola. Inúmeras pessoas poderia estar enumerando, mas o espaço seria extenso, o que cansaria os que desejarem ler. Rsrsrsrs, será que alguém vai se aventurar? Minha memória com este texto reportou-se ao tempo longínquo, inatingível e ao tempo presente, próximo. Talvez apenas eu terei a paciência de lê-lo, nem tinha a noção de escrevê-lo desta forma, foi um recordar, que me fez muito bem. É muito bom lembrar de situações e, principalmente de pessoas que nos marcaram de diferentes maneiras. Também tenho a pretensão de estar deixando algumas marcas ao longo da caminhada. Aos que tiveram a paciência de ler até o final, muito obrigada. Valeu. Beijos no coração, Maria Ester do Nascimento.

Salmo 23


No salmo 23 o salmista Davi emprega uma metáfora para ilustrar o amor de Deus, para conosco, da mesma forma que o pastor de ovelhas dispensa ao seu rebanho.
O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.
Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas.
Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome.
Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do Senhor por longos dias.
O texto bíblico traz-nos uma profunda reflexão em dias de crises. A certeza da presença de Deus como um pai amoro que cuida dos seus filhos ou um pastor de ovelhas, ajudam-nos a atravessar fortes vendavais que se apresentam cotidianamente. A todos os amigos e amigas que passarem por esta página, o abraço fraterno e o desejo que o bom pastor esteja a conduzir-nos por pastos verdejantes. Beijos no coração, Maria Ester do Nascimento.

sábado, 3 de janeiro de 2009

O que se faz novo?

Olá, depois de um longo período retomo este espaço para escrever. Em função das atividades escolares de finais de ano, estava muito envolvida com os inúmeros projetos que desenvolvemos, mas já terminamos e adentramos com muita força e otimismo o novo ano. Ainda que se pararmos pra pensar, dá pra fazer uma série de reflexões. Afinal de contas término, inicio, quem faz esta divisão. Paramos ou há um continuismo de projetos iniciados? O que projetamos está vinculado ao inicio de um ano ou são evoluções de construções desenvolvidas na caminhada da vida. Perceberam? (Risos) Adentrei o ano cheia de quetionamentos e, vou dividir com vocês. A todas e todos que passarem por este espaço o desejo de um ano muito próspero em todos os aspectos. O que buscamos? Penso que de diferentes maneiras anelamos a felicidade, pois bem: que sejamos felizes nas nossas escolhas. Beijos no coração, Maria Ester do Nascimento.